Os rolezinhos, encontros de jovens da periferia em shoppings centers, geraram grande debate no Brasil há alguns anos. A reação de parte da administração dos shoppings e de alguns frequentadores, que buscaram proibir ou reprimir esses encontros, pode ser interpretada como uma manifestação de:
Preocupação legítima com a superlotação, sem nenhum componente de discriminação social.
Incentivo ao empreendedorismo juvenil, oferecendo oportunidades de trabalho aos jovens nos shoppings.
Acolhimento e celebração da diversidade cultural e social nos espaços de consumo.
Preconceito de classe e racial, e o medo da presença de jovens pobres e negros em espaços considerados de elite.
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A análise sociológica dos 'rolezinhos' apontou que a reação hostil não se devia apenas ao número de jovens, mas a quem eram esses jovens: majoritariamente negros e moradores da periferia. A reação revelou o preconceito e o medo das classes médias e altas em relação à ocupação de 'seus' espaços por grupos socialmente estigmatizados. O shopping, que se vende como um espaço público, revelou-se um ambiente socialmente segregado.
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