A expansão das igrejas neopentecostais no Brasil, especialmente entre as camadas mais pobres da população, é um fenômeno social complexo. Uma das explicações sociológicas para esse crescimento está no fato de que essas igrejas oferecem:
Uma teologia que condena a busca por riqueza material e prega o conformismo com a pobreza.
Uma rede de apoio social e um senso de comunidade e pertencimento para indivíduos em situação de vulnerabilidade.
Uma forte crítica ao sistema capitalista e um chamado à revolução social.
Apenas rituais religiosos complexos e de difícil compreensão para a maioria da população.
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Além da dimensão teológica (como a Teologia da Prosperidade), a sociologia da religião aponta que o sucesso do neopentecostalismo está em sua capacidade de funcionar como uma comunidade de acolhimento. Em um contexto de desemprego, violência e desamparo do Estado, a igreja oferece não apenas conforto espiritual, mas também uma rede de ajuda mútua, solidariedade e um espaço de sociabilidade onde os fiéis se sentem valorizados e pertencentes a um grupo.
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