As 'ações afirmativas', como as cotas raciais em universidades públicas, são políticas públicas que visam combater a discriminação e promover a igualdade de oportunidades. O principal argumento sociológico em favor dessas políticas é que elas:
Representam uma forma de 'racismo reverso', discriminando a população branca.
São desnecessárias, pois a discriminação racial não existe mais na sociedade brasileira.
Buscam corrigir desigualdades históricas e estruturais que colocam grupos racializados em desvantagem na competição por vagas.
Aumentam a meritocracia, pois garantem que apenas os alunos mais bem preparados ingressem na universidade.
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As ações afirmativas partem do pressuposto de que a desigualdade racial no Brasil não é apenas uma questão de preconceito individual, mas sim estrutural e histórica. A escravidão e a discriminação contínua criaram barreiras que impedem a igualdade de oportunidades real. As cotas são, portanto, um mecanismo temporário para compensar essa desvantagem histórica e acelerar a inclusão de grupos historicamente excluídos.
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