Um filósofo, observando o comportamento humano, conclui que as pessoas frequentemente agem com base em 'ressentimento'. Indivíduos fracos, incapazes de realizar seus desejos, criam uma moralidade que condena a força, a nobreza e a alegria dos poderosos, chamando de 'bom' aquilo que é fraco, humilde e passivo, e de 'mau' aquilo que é forte e autoafirmativo. Essa análise da 'moralidade de rebanho' ou 'moralidade de escravos' é uma peça central da genealogia da moral de:
Friedrich Nietzsche, que contrapôs a 'moral de senhores' (criadora de valores) à 'moral de escravos' (nascida do ressentimento).
Immanuel Kant, que baseou a moralidade no dever e na universalidade da lei moral.
Aristóteles, que definiu a virtude como um meio-termo entre dois extremos viciosos.
John Stuart Mill, que propôs o utilitarismo, onde a moralidade de uma ação é julgada por sua capacidade de promover a felicidade.
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Em 'Para a Genealogia da Moral', Nietzsche investiga a origem histórica dos nossos conceitos de 'bom' e 'mau'. Ele argumenta que a moralidade judaico-cristã, que ele chama de 'moral de escravos', surgiu de uma 'revolta dos escravos na moral'. Os fracos e oprimidos, por ressentimento, inverteram os valores da 'moral de senhores' dos nobres guerreiros. O que era 'bom' (forte, saudável, nobre) tornou-se 'mau', e o que era 'ruim' (fraco, doente, humilde) tornou-se 'bom'.
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