Filosofia

Pergunta de: Ciências Humanas e suas Tecnologias -> Filosofia

O problema do mal é um desafio teológico e filosófico que questiona como a existência do mal (sofrimento, crueldade, desastres naturais) pode ser compatível com a existência de um Deus que é onipotente, onisciente e onibenevolente. Uma resposta clássica a esse problema, associada a Santo Agostinho e Leibniz, é a 'teodiceia do livre-arbítrio'. Ela argumenta que:

A)  

O mal não existe realmente; é apenas uma ausência ou privação do bem, assim como a escuridão é a ausência de luz.

B)  

O mal é necessário para que possamos apreciar o bem e para que os seres humanos possam desenvolver virtudes morais como a compaixão e a coragem.

C)  

O mal moral (o pecado) não é culpa de Deus, mas resulta do mau uso que os seres humanos fazem de sua liberdade de escolha, um dom que é, em si mesmo, um grande bem.

D)  

Deus não é onipotente e, portanto, não consegue impedir o mal, embora deseje fazê-lo.

Soluções

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juanbacan

hace 9 días

Solução

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A defesa do livre-arbítrio sustenta que Deus, ao criar seres livres como os humanos, criou a possibilidade do mal moral. A liberdade de escolher entre o bem e o mal é um bem tão grande que supera o risco de que essa liberdade seja usada para o mal. Se Deus forçasse os humanos a serem bons, eles seriam meros autômatos, e sua bondade não teria valor moral. Portanto, a responsabilidade pelo mal moral recai sobre as criaturas, não sobre o Criador. A opção A (mal como privação do bem) e a D (mal como meio para um bem maior) são outras partes importantes da teodiceia agostiniana, mas a B foca especificamente no livre-arbítrio como resposta ao mal moral.

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