Ao analisar a evolução do conhecimento científico, um filósofo propõe que a ciência não progride de forma linear e cumulativa, mas através de 'revoluções científicas'. Em períodos de 'ciência normal', os cientistas trabalham dentro de um 'paradigma' aceito. Contudo, o acúmulo de 'anomalias' pode levar a uma crise e à substituição do antigo paradigma por um novo, incompatível com o anterior. Essa visão da história da ciência foi desenvolvida por:
Karl Popper, que propôs o critério da falseabilidade para demarcar a ciência e via o progresso científico como a eliminação de erros.
Francis Bacon, que defendeu um método indutivo baseado na experimentação e na libertação dos 'ídolos' que obstruem o conhecimento.
Auguste Comte, o fundador do positivismo, que via a ciência como o estágio final e superior do desenvolvimento do espírito humano.
Thomas Kuhn, que em sua obra 'A Estrutura das Revoluções Científicas' introduziu os conceitos de paradigma, ciência normal e revolução científica.
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A terminologia de 'paradigma', 'ciência normal', 'anomalia' e 'revolução científica' é a marca registrada da filosofia da ciência de Thomas Kuhn. Sua abordagem historicista e sociológica do desenvolvimento científico contrastou fortemente com a visão mais lógica e normativa de filósofos como Popper, que buscavam um critério universal para o progresso científico. Kuhn mostrou que a ciência é uma atividade humana, sujeita a mudanças drásticas de visão de mundo.
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