Um filósofo iluminista defende que a mente humana, ao nascer, é como uma folha em branco, ou 'tábula rasa'. Todas as nossas ideias, segundo ele, provêm da experiência, seja através da sensação (o contato direto dos sentidos com o mundo exterior) ou da reflexão (a percepção das operações da nossa própria mente). Essa posição se opõe diretamente ao racionalismo, que postula a existência de ideias inatas. Tal teoria do conhecimento é a base do pensamento de:
Immanuel Kant, que propôs uma síntese entre racionalismo e empirismo, afirmando que o conhecimento começa com a experiência, mas não se limita a ela.
René Descartes, que defendia a existência de ideias inatas, como a ideia de Deus, perfeição e infinito.
John Locke, um dos fundadores do empirismo britânico, que formulou a teoria da mente como uma 'tábula rasa'.
Baruch Spinoza, um racionalista que desenvolveu um sistema metafísico monista, identificando Deus com a Natureza.
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A metáfora da 'tábula rasa' é a marca registrada da teoria do conhecimento (epistemologia) de John Locke, apresentada em sua obra 'Ensaio acerca do Entendimento Humano'. Como um dos principais expoentes do empirismo, ele negava a existência de ideias inatas e afirmava que todo o nosso conhecimento é adquirido através da experiência. Descartes é o principal representante da visão oposta (racionalismo), e Kant busca superar essa dicotomia.
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