Um filósofo do século XIX, crítico do idealismo de Hegel, afirmava que a filosofia deveria partir da existência humana concreta, não de abstrações como o 'Espírito Absoluto'. Ele argumentava que a existência não é algo que possa ser compreendido por um sistema lógico, mas algo que deve ser vivido. Em sua obra, ele explora os 'estágios da existência' (estético, ético e religioso) como diferentes modos de vida entre os quais o indivíduo deve escolher através de um 'salto' irracional. Esse pensador é:
Ludwig Feuerbach, que criticou a religião como uma projeção das qualidades humanas em um ser divino e defendeu um humanismo materialista.
Søren Kierkegaard, um pensador dinamarquês que é considerado o precursor do existencialismo e que enfatizou a subjetividade, a escolha, a angústia e a fé.
Arthur Schopenhauer, que via o mundo como Vontade e Representação e defendia a negação da vontade de viver através da ascese como caminho para a libertação do sofrimento.
Karl Marx, que transpôs a dialética hegeliana para o campo material, analisando a história como uma luta de classes.
0
A crítica à filosofia sistemática de Hegel em nome da existência individual e concreta é a marca registrada de Søren Kierkegaard. Para ele, a verdade é a subjetividade. A filosofia não deve buscar uma visão totalizante e objetiva da realidade, mas ajudar o indivíduo a lidar com as questões fundamentais de sua própria existência. A análise dos estágios da vida como possibilidades existenciais que exigem uma escolha apaixonada, especialmente o 'salto da fé' para o estágio religioso, é central em sua obra e o estabelece como o pai do existencialismo.
Não perca a oportunidade de ajudar os outros. Cadastre-se ou faça login para adicionar uma solução!
Ajude a comunidade respondendo algumas perguntas.