O conceito de 'absurdo' é central na filosofia de Albert Camus, especialmente em sua obra 'O Mito de Sísifo'. O sentimento do absurdo nasce do confronto entre duas coisas. Quais são elas?
A liberdade humana e o determinismo divino, que parecem contraditórios.
O desejo humano por sentido, clareza e unidade, e o silêncio irracional e indiferente do mundo.
O bem e o mal, que coexistem no mundo de uma forma inexplicável.
A existência do indivíduo e as demandas da sociedade, que frequentemente oprimem sua autenticidade.
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Para Camus, o absurdo não está no homem nem no mundo, mas na sua 'relação'. O homem tem um profundo anseio por encontrar um sentido para sua existência, uma ordem racional no universo. O mundo, no entanto, não oferece nenhuma resposta a esse anseio; ele é mudo, irracional e indiferente aos nossos sofrimentos e esperanças. O absurdo é essa 'divórcio' entre o homem e sua vida, o ator e seu cenário. A questão filosófica fundamental, para Camus, é como viver com essa consciência do absurdo sem cair no suicídio (a negação da vida) ou na esperança ilusória (o 'suicídio filosófico' da fé).
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