Em uma discussão em uma praça pública em Atenas, um filósofo argumenta que o verdadeiro conhecimento não reside nas aparências mutáveis do mundo que percebemos com nossos sentidos, mas em um reino de formas perfeitas e eternas, acessíveis apenas pela razão. Ele sugere que o mundo sensível é como uma sombra projetada na parede de uma caverna, uma cópia imperfeita da realidade verdadeira. Essa argumentação é central para o pensamento de qual filósofo?
Heráclito, com sua doutrina do 'panta rhei' (tudo flui), afirmando a constante transformação de todas as coisas.
Sócrates, com seu método maiêutico, que buscava parir o conhecimento inato na alma dos indivíduos.
Aristóteles, com sua teoria do ato e potência, que explica a mudança e o movimento no mundo físico.
Platão, com sua Teoria das Ideias ou Formas, que distingue o mundo sensível do mundo inteligível.
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A descrição da realidade como uma sombra e a existência de um 'reino de formas perfeitas' são os elementos centrais da Alegoria da Caverna e da Teoria das Ideias de Platão. Ele defendia que o mundo que percebemos (sensível) é uma cópia imperfeita do mundo das Ideias (inteligível), onde reside a verdadeira realidade e conhecimento. As outras opções, embora relevantes para a filosofia antiga, não correspondem à argumentação apresentada.
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