Um filósofo, ao refletir sobre a linguagem, argumenta que o significado de uma palavra não é o objeto que ela representa, mas sim seu uso dentro de um 'jogo de linguagem'. Assim como as peças de xadrez só têm sentido dentro das regras do jogo, as palavras só funcionam dentro de contextos sociais e práticos específicos. Essa crítica à visão tradicional da linguagem como mera representação da realidade é central na segunda fase do pensamento de:
Platão, que via a linguagem como uma ferramenta imperfeita para nomear as coisas do mundo sensível, que por sua vez eram cópias das Formas ideais.
Ferdinand de Saussure, que estabeleceu as bases da linguística estrutural, distinguindo entre 'langue' (o sistema) e 'parole' (o uso individual).
Noam Chomsky, que propôs a teoria de uma gramática gerativa universal, inata à mente humana.
Ludwig Wittgenstein, que em suas 'Investigações Filosóficas' abandonou sua visão anterior do 'Tractatus' e desenvolveu a ideia de jogos de linguagem.
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A transição de uma visão da linguagem como 'figura da realidade' (no 'Tractatus Logico-Philosophicus') para uma concepção pragmática baseada em 'jogos de linguagem' e 'formas de vida' é a principal característica da chamada 'segunda filosofia' de Wittgenstein. Ele passou a entender que a linguagem é uma caixa de ferramentas com múltiplos usos, e seu significado é determinado por como ela é utilizada em contextos sociais específicos, uma ideia revolucionária para a filosofia da linguagem.
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