Segundo Aristóteles, o ser humano busca por natureza a 'eudaimonia', frequentemente traduzida como felicidade ou florescimento humano. Este bem supremo não consiste em prazer, riqueza ou honra, mas em uma atividade da alma em conformidade com a virtude. A principal virtude, que constitui a mais alta forma de eudaimonia, é a:
Justiça, a virtude social que consiste em dar a cada um o que lhe é devido.
Atividade contemplativa ou teórica (theoria), o exercício da razão na busca pelo conhecimento, que é a função mais elevada e divina do ser humano.
Coragem, a virtude do guerreiro que controla o medo e a temeridade no campo de batalha.
Temperança, a virtude do controle dos prazeres e desejos corporais.
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No final da 'Ética a Nicômaco', Aristóteles argumenta que, embora as virtudes morais (coragem, temperança, justiça, etc.) sejam essenciais para uma vida boa, a felicidade mais perfeita e autossuficiente reside na vida contemplativa. A razão é a nossa característica mais distintiva e divina. Portanto, exercê-la em sua forma mais pura – a contemplação das verdades eternas – é a atividade mais nobre e a que mais nos aproxima da felicidade completa.
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