O utilitarismo de Jeremy Bentham baseia-se no 'princípio da maior felicidade', segundo o qual a ação moralmente correta é aquela que maximiza o prazer e minimiza a dor. Para tornar a ética uma ciência, Bentham propôs um 'cálculo felicífico', um método para medir a quantidade de prazer ou dor que uma ação poderia produzir. Este cálculo levaria em conta fatores como:
A intenção do agente, a conformidade da ação com o dever e sua universalidade.
A intensidade, a duração, a certeza, a proximidade, a fecundidade e a pureza do prazer ou da dor.
A vontade de Deus, a tradição e as leis estabelecidas pela sociedade.
A virtude do caráter do agente e se a ação está de acordo com o meio-termo aristotélico.
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Bentham acreditava que o prazer e a dor poderiam ser quantificados. Seu cálculo felicífico (ou cálculo hedonista) foi uma tentativa de criar um algoritmo para a tomada de decisões morais. Ao considerar uma ação, deve-se avaliar o prazer e a dor que ela produzirá para todos os afetados, considerando sete dimensões: intensidade (quão forte?), duração (por quanto tempo?), certeza (quão provável?), proximidade (quão breve?), fecundidade (levará a mais prazeres?), pureza (não será seguido de dor?) e extensão (quantas pessoas serão afetadas?). A ação correta seria aquela com o maior saldo positivo de prazer sobre a dor.
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