O imperativo categórico é o princípio supremo da moralidade na filosofia de Immanuel Kant. Ele é 'categórico' porque se aplica a todos os seres racionais incondicionalmente, independentemente de seus desejos ou fins particulares. Uma de suas formulações mais conhecidas, a 'fórmula da humanidade', afirma que devemos:
Agir de modo a produzir a maior felicidade para o maior número de pessoas.
Agir de acordo com a virtude, buscando um meio-termo entre dois extremos viciosos.
Agir de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio.
Agir em conformidade com a natureza, aceitando o destino e controlando as paixões que nos perturbam.
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A fórmula da humanidade estabelece que todo ser racional, por ser capaz de autonomia e de se dar a própria lei moral, possui um valor absoluto, uma dignidade. Portanto, é moralmente errado tratar as pessoas (ou a si mesmo) como meros instrumentos para atingir nossos objetivos. Usar alguém 'simplesmente como meio' é instrumentalizá-lo, desrespeitando sua dignidade. Devemos sempre tratar a humanidade em cada pessoa como um 'fim em si mesmo', ou seja, como algo de valor incondicional. Essa formulação é a base da ética dos direitos humanos.
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