A teoria crítica da sociedade, desenvolvida pela Escola de Frankfurt, diferencia-se da teoria tradicional por seu engajamento político e seu objetivo emancipatório. Em vez de apenas descrever ou explicar a realidade social 'como ela é', a teoria crítica busca:
Alcançar uma objetividade neutra e livre de valores, separando completamente o trabalho do cientista social de suas convicções políticas.
Diagnosticar as patologias e as formas de dominação presentes na sociedade contemporânea, com o objetivo de promover a libertação humana.
Criar um modelo matemático da sociedade para prever o comportamento de grandes populações com precisão.
Justificar e legitimar a ordem social existente, mostrando como suas instituições são racionais e necessárias.
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Max Horkheimer, em seu ensaio 'Teoria Tradicional e Teoria Crítica', estabelece essa distinção. A teoria tradicional (associada ao positivismo) aspira a uma neutralidade que, segundo os frankfurtianos, acaba por reforçar o status quo. A teoria crítica, por outro lado, é explicitamente normativa e auto-reflexiva. Ela combina filosofia, sociologia, psicanálise e crítica cultural para analisar as estruturas de poder, a ideologia e a alienação na sociedade capitalista, sempre com o interesse prático de contribuir para a criação de uma sociedade mais justa, racional e livre.
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