Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia, criticou o 'psicologismo', a tendência de reduzir a lógica e a matemática a processos mentais subjetivos. Para ele, a fenomenologia deveria ser uma ciência rigorosa das 'essências'. O método que ele propõe para chegar a essas essências, que envolve a suspensão de todas as crenças sobre o mundo factual e o foco na estrutura da experiência consciente, é chamado de:
Método dialético, que progride através da superação de contradições.
Análise linguística, que busca dissolver os problemas filosóficos mostrando que eles surgem de um mau uso da linguagem.
Análise genealógica, que investiga a origem histórica dos conceitos para mostrar suas relações com o poder.
Redução fenomenológica ou Epoché, que coloca o mundo 'entre parênteses' para descrever os fenômenos como eles se dão à consciência.
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A Epoché é o passo metodológico fundamental da fenomenologia husserliana. Não se trata de duvidar da existência do mundo (como na dúvida cartesiana), mas de suspender o juízo sobre ela, de se abster da 'atitude natural'. Ao fazer isso, o filósofo pode se voltar para o campo da 'consciência pura' e de seus 'correlatos intencionais' (os fenômenos). O objetivo é descrever as estruturas essenciais da consciência (percepção, imaginação, memória, etc.) e as essências dos próprios objetos (o que faz uma coisa ser uma 'coisa', uma cor ser uma 'cor', etc.).
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