Um professor de filosofia desenha uma linha na lousa e a divide em dois segmentos principais: Mundo Sensível e Mundo Inteligível. O primeiro, ele subdivide em 'Sombras/Imagens' e 'Coisas Físicas'. O segundo, em 'Objetos Matemáticos' e 'Formas/Ideias'. Ele explica que essa é uma representação da jornada do conhecimento, da ignorância (doxa) à verdade (episteme). Este esquema é conhecido como:

A descrição corresponde precisamente à Analogia da Linha Dividida, apresentada por Platão no livro VI de 'A República'. Ela serve para ilustrar os diferentes níveis de realidade e os correspondentes graus de conhecimento. A Alegoria da Caverna, embora relacionada, é uma narrativa mais ampla sobre a educação e a libertação do filósofo, enquanto a Linha Dividida é um esquema epistemológico e ontológico mais técnico.