No período medieval, a filosofia esteve amplamente a serviço da teologia. Uma das grandes sínteses desse período foi realizada por Tomás de Aquino, que adaptou o pensamento de um filósofo da antiguidade para criar uma base racional sólida para o cristianismo. Sua obra buscou demonstrar que fé e razão não se contradizem, sendo ambas dons de Deus. O filósofo antigo que serviu de principal fundamento para o Tomismo foi:
Heráclito, cujas ideias sobre o devir e a mudança contínua foram consideradas incompatíveis com a imutabilidade de Deus.
Aristóteles, cujos conceitos de ato e potência, substância, causa final e motor imóvel foram centrais para a metafísica e as provas da existência de Deus em Tomás de Aquino.
Platão, cuja teoria das Ideias influenciou profundamente o pensamento de Santo Agostinho e a patrística.
Demócrito, cujo materialismo atomista foi rejeitado por ser considerado uma doutrina ateísta.
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Tomás de Aquino promoveu uma verdadeira revolução na escolástica ao 'batizar' o pensamento de Aristóteles. Ele utilizou a lógica, a metafísica e a ética aristotélicas para construir um sistema teológico-filosófico robusto, conhecido como Tomismo. Enquanto a patrística de Agostinho era fortemente platônica, a escolástica tomista é fundamentalmente aristotélica, marcando o auge da tentativa de conciliar fé e razão.
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