Em sua crítica à razão, a Escola de Frankfurt diferencia a 'razão instrumental' da 'razão crítica'. A razão instrumental, que se tornou dominante na sociedade moderna, é caracterizada por:
Ser uma forma de intuição intelectual que permite o acesso direto às verdades metafísicas e aos valores morais universais.
Ser um método dialético de pensamento que busca expor e superar as contradições presentes na realidade social.
Ser uma ferramenta de cálculo e eficiência, preocupada apenas em encontrar os meios mais eficazes para atingir fins que não são questionados.
Ser a faculdade de refletir sobre os fins últimos da vida humana e sobre a constituição de uma sociedade justa e emancipada.
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Segundo Horkheimer, Adorno e outros pensadores da Escola de Frankfurt, o projeto do Iluminismo se traiu ao reduzir a razão a uma mera função instrumental. A razão instrumental é a lógica da dominação: dominação da natureza através da técnica e dominação dos seres humanos através da administração e da burocracia. Ela se abstém de julgar se os fins (lucro, poder, controle) são eles mesmos racionais ou humanos, focando apenas na otimização dos meios. A razão crítica, ao contrário, seria a capacidade de questionar esses próprios fins e a ordem social vigente.
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