Um filósofo do século XX critica a tradição metafísica ocidental, que ele chama de 'metafísica da presença', por sempre ter privilegiado a fala sobre a escrita. Segundo ele, a escrita é vista como secundária, uma mera representação da fala. Ele propõe um método chamado 'desconstrução', que busca mostrar as hierarquias e oposições (fala/escrita, presença/ausência, natureza/cultura) em um texto, revelando suas instabilidades e múltiplos significados. Esse pensador é:
Michel Foucault, que analisou as relações entre saber e poder e a formação histórica dos discursos (arqueologia do saber).
Jürgen Habermas, que desenvolveu a teoria do agir comunicativo, buscando as condições para um diálogo racional e livre de dominação.
Martin Heidegger, que questionou o 'esquecimento do Ser' na tradição filosófica e realizou uma análise existencial do Dasein (ser-aí).
Jacques Derrida, o principal proponente da desconstrução, que questionou a noção de um significado estável e presente no texto.
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A crítica ao 'logocentrismo' (privilégio da fala e da razão) e ao 'fonocentrismo' (privilégio da voz) e o desenvolvimento do método da desconstrução são as contribuições mais conhecidas de Jacques Derrida. A desconstrução não é uma destruição, mas uma análise que revela como os textos são construídos sobre oposições hierárquicas, permitindo uma leitura mais complexa e atenta às ambiguidades e 'diferenças' (différance) que produzem o sentido.
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