O Círculo de Viena, um grupo de filósofos e cientistas do início do século XX, foi o berço do positivismo lógico (ou empirismo lógico). Eles propuseram o 'critério de verificabilidade' para determinar se uma proposição tem significado cognitivo. Segundo este critério, uma proposição só tem sentido se for:
Capaz de inspirar bons sentimentos e promover a coesão social.
Consistente com as escrituras sagradas e com a tradição da Igreja.
Falseável por uma observação empírica, como proposto posteriormente por Karl Popper.
Uma tautologia (verdadeira por definição, como na lógica e na matemática) ou empiricamente verificável, pelo menos em princípio.
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O positivismo lógico tinha um projeto antimetafísico. O critério de verificabilidade foi concebido como uma navalha para eliminar da filosofia todas as proposições da metafísica, da teologia e da ética, que eram consideradas sem sentido cognitivo. Por exemplo, a frase 'O Absoluto é perfeito' não é nem uma tautologia nem pode ser verificada pela experiência. Portanto, para os positivistas lógicos, ela não é falsa, mas literalmente sem sentido, um pseudo-enunciado. A filosofia deveria se restringir à análise lógica da linguagem da ciência, a única forma de conhecimento legítimo.
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