Um político, em seu discurso, defende que a principal função do Estado não é garantir a felicidade ou a virtude dos cidadãos, mas sim assegurar a paz e a segurança a qualquer custo. Ele argumenta que, no 'estado de natureza', a vida humana seria 'solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta', uma guerra de todos contra todos. Portanto, os indivíduos devem ceder parte de sua liberdade a um soberano absoluto em troca de proteção. Essa visão política é fundamentada no pensamento de:
Aristóteles, que definia o ser humano como um 'animal político' (zoon politikon) que naturalmente se realiza na vida em comunidade (pólis).
Jean-Jacques Rousseau, que idealizava o 'bom selvagem' no estado de natureza e via a sociedade civil como a origem da desigualdade.
Thomas Hobbes, que em sua obra 'Leviatã' descreve o estado de natureza como uma guerra generalizada e justifica a necessidade de um poder soberano forte.
John Locke, que via o estado de natureza como regido por leis naturais e defendia um governo limitado para proteger os direitos à vida, liberdade e propriedade.
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A descrição do estado de natureza como uma 'guerra de todos contra todos' e a justificativa de um soberano absoluto para garantir a segurança são as ideias centrais da filosofia política de Thomas Hobbes, expressas em sua obra 'Leviatã'. Ele é um dos principais contratualistas, mas sua visão pessimista da natureza humana o diferencia de Locke e Rousseau, que tinham concepções mais otimistas e defendiam governos com poderes limitados.
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