A expressão 'modernização conservadora' é usada para descrever o processo de modernização da agricultura brasileira a partir dos anos 1960. Ela é chamada de 'conservadora' porque:
se baseou em técnicas agrícolas antigas, sem o uso de máquinas ou insumos químicos.
foi liderada por agricultores que se opunham ao governo e conservavam as tradições políticas do Império.
modernizou a produção (com máquinas e insumos), mas manteve a estrutura social arcaica, baseada na concentração de terras.
promoveu uma ampla reforma agrária, distribuindo terras a todos os trabalhadores rurais.
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O processo foi contraditório. Por um lado, houve uma modernização técnica, com a adoção do pacote da Revolução Verde. Por outro, essa modernização ocorreu sem que houvesse uma mudança na estrutura fundiária. O crédito rural e as novas tecnologias beneficiaram os grandes proprietários, reforçando a concentração de terras e o poder das oligarquias rurais, e expulsando os pequenos produtores do campo.
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