A Província de Minas Gerais, durante o Império, embora não fosse a principal produtora de café, manteve sua importância econômica e política devido, principalmente, à:
sua poderosa indústria naval, que construía os navios de guerra para a Marinha Imperial nos rios da região.
redescoberta de grandes minas de ouro, que levaram a um novo ciclo de mineração tão intenso quanto o do período colonial.
sua produção de alimentos para o mercado interno, como laticínios, suínos e cereais, que abasteciam a capital e as áreas cafeeiras.
sua vasta produção de borracha, que competia diretamente com a da região amazônica.
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Com o declínio da mineração, a economia mineira se diversificou e se voltou para o mercado interno. Minas Gerais tornou-se a 'despensa' do Império, produzindo alimentos (queijo, toucinho, feijão, milho) e gado que eram essenciais para o abastecimento das cidades, especialmente da capital, Rio de Janeiro, e das regiões cafeeiras vizinhas, que se dedicavam à monocultura de exportação. Essa importância econômica garantiu à elite mineira uma forte presença na política imperial.
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