O conceito de 'cidadania' durante o Império do Brasil era extremamente restrito. Além da exclusão de mulheres e analfabetos (embora a alfabetização não fosse requisito para o voto primário), o principal fator de exclusão da imensa maioria da população da vida política era:
a barreira linguística, pois as leis e os debates políticos eram conduzidos em latim.
a existência da escravidão, que negava qualquer direito a uma vasta parcela da população, e o voto censitário, que excluía os pobres.
a necessidade de autorização da Igreja Católica para que um cidadão pudesse se candidatar.
a proibição de participação política para todos que não fossem militares de alta patente.
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A cidadania no Império era duplamente restrita. Primeiro, pela escravidão, que considerava uma grande parte da população como propriedade, sem direitos. Segundo, entre a população livre, o critério censitário (baseado na renda) impedia que a maioria pobre, mesmo sendo livre, pudesse votar e, principalmente, ser eleita. Portanto, a vida política era um privilégio de uma pequena elite de homens, livres e proprietários.
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