O movimento literário do Realismo-Naturalismo no Brasil, no final do século XIX, com autores como Aluísio Azevedo em 'O Cortiço', apresentou uma nova abordagem da sociedade brasileira, caracterizada pela:
linguagem rebuscada e foco nos dramas amorosos da aristocracia do café, sem críticas sociais.
idealização da vida no campo e a exaltação da natureza como refúgio para os problemas da cidade.
crítica social e análise das mazelas da urbanização, retratando a pobreza, os vícios e a influência do meio sobre o indivíduo.
celebração da miscigenação como o elemento central da harmonia e da força do povo brasileiro.
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Rompendo com a idealização do Romantismo, o Realismo-Naturalismo buscou retratar a sociedade brasileira de forma mais crua e objetiva. Autores como Aluísio Azevedo e Machado de Assis (em sua fase realista) analisaram as hipocrisias da elite, as péssimas condições de vida nos cortiços, o preconceito racial e as influências do determinismo social e biológico sobre o comportamento dos personagens. A literatura tornou-se uma ferramenta de crítica e análise da realidade social.
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