O 'parlamentarismo às avessas', praticado durante o Segundo Reinado, diferenciava-se do modelo clássico inglês (britânico) porque, no Brasil:
não havia a figura do Primeiro-Ministro, e o Imperador governava diretamente com o auxílio de um conselho de sua livre escolha.
o Primeiro-Ministro era eleito por voto popular direto, independentemente da composição da Câmara dos Deputados.
o Senado tinha mais poder que a Câmara, podendo vetar a escolha do gabinete de ministros sem a intervenção do monarca.
o Imperador detinha o Poder Moderador, que lhe permitia nomear o Presidente do Conselho de Ministros e dissolver a Câmara, controlando o sistema.
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No modelo clássico inglês, o Legislativo (Parlamento) controla o Executivo (Gabinete). No Brasil, ocorria o inverso: o Imperador (Poder Moderador) escolhia o Presidente do Conselho de Ministros (chefe do Executivo) e, caso este não conseguisse maioria na Câmara, o Imperador podia dissolver a Câmara e convocar novas eleições. Assim, o poder fluía 'de cima para baixo', do Imperador para o gabinete e, por fim, para o Parlamento.
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