Apesar da predominância do café, outras atividades econômicas coexistiram no Brasil Império. No Nordeste, a economia açucareira, embora em relativa decadência, sobreviveu e se modernizou através da:
exportação de açúcar exclusivamente para os mercados africanos, abandonando a concorrência na Europa.
completa substituição do trabalho escravo por trabalhadores livres assalariados já em 1840.
criação de engenhos centrais, movidos a vapor, que processavam a cana de vários produtores, aumentando a eficiência.
adoção do cultivo de beterraba açucareira, que era mais produtiva e resistente às pragas da região.
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A economia açucareira do Nordeste enfrentou forte concorrência do açúcar de beterraba europeu e do açúcar de cana do Caribe durante o século XIX. Para sobreviver, o setor passou por uma modernização a partir da segunda metade do século, com a introdução dos 'engenhos centrais'. Eram grandes usinas, com maquinário a vapor, que centralizavam a moagem da cana de diversos fornecedores menores, ganhando escala e eficiência, embora a estrutura fundiária e as relações de trabalho tenham mudado mais lentamente.
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