Um dos argumentos utilizados por muitos abolicionistas, como Joaquim Nabuco, para defender o fim da escravidão era que o sistema escravista:
poderia ser gradualmente substituído pela escravidão indígena, que era considerada mais humana e produtiva.
deveria ser mantido apenas nas lavouras de café, pois os africanos eram os únicos que se adaptavam a esse tipo de trabalho.
degradava não apenas o escravo, mas também a sociedade como um todo, incluindo os senhores, gerando atraso moral, econômico e político para o Brasil.
era economicamente mais eficiente que o trabalho livre, mas moralmente inaceitável para uma nação cristã.
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Joaquim Nabuco, em seu livro 'O Abolicionismo', argumentava que a escravidão era um mal que corrompia toda a nação. Para ele, ela não apenas brutalizava o escravo, mas também o senhor, que se acostumava com a violência e o poder absoluto. Além disso, a escravidão impedia o desenvolvimento de um mercado de trabalho livre, desvalorizava o trabalho manual e era um entrave para a modernização e a imagem do Brasil no cenário internacional. Ou seja, era um sistema que atrasava o país em todos os sentidos.
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