O Quilombo de Palmares foi destruído no final do século XVII, mas a formação de quilombos continuou sendo uma importante forma de resistência durante todo o Período Imperial. No século XIX, esses quilombos se caracterizavam, em geral, por:
serem organizados exclusivamente por escravos muçulmanos, com o objetivo de difundir a fé islâmica no Brasil.
serem grandes comunidades isoladas no interior da Amazônia, sem nenhum contato com as cidades próximas.
existirem em grande número, muitas vezes próximos a centros urbanos e fazendas, estabelecendo relações comerciais e de confronto com a sociedade ao redor.
terem sido totalmente pacíficos, obtendo reconhecimento legal do Estado imperial como territórios livres.
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Diferente da imagem de comunidades totalmente isoladas, muitos quilombos do século XIX eram dinâmicos e se localizavam em áreas de mata próximas a vilas e fazendas. Seus habitantes, os quilombolas, não só praticavam a agricultura de subsistência, mas também realizavam ataques a propriedades para libertar outros escravos e obter suprimentos, além de manterem redes de comércio e informação com escravos das fazendas e com a população pobre livre das cidades. Eram uma ameaça constante à ordem escravista.
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