O exército brasileiro, ao final do Segundo Reinado, era uma instituição com crescente insatisfação em relação ao poder civil. Um dos focos dessa insatisfação era o fato de que os militares:
eram proibidos de se casar e constituir família, como forma de manter a disciplina na corporação.
recebiam salários muito mais altos que os políticos, o que gerava ressentimento e acusações de corrupção.
eram obrigados a dedicar a maior parte de seu tempo ao trabalho nas lavouras de café do Imperador.
sentiam-se desprestigiados pelos políticos 'casacas' e viam-se como os verdadeiros salvadores da pátria, mais preparados para dirigir o país.
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Após a vitória na Guerra do Paraguai, os militares desenvolveram um forte 'espírito de corpo' e passaram a se considerar a instituição mais importante e virtuosa da nação. Eles se sentiam desprestigiados pelos governantes civis ('casacas'), a quem consideravam corruptos e ineficientes. Influenciados pelo positivismo, muitos oficiais acreditavam que o Exército tinha a missão de 'salvar' o Brasil da 'desordem' da política tradicional, o que os levou a apoiar a solução republicana e autoritária.
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