Em 1889, a monarquia brasileira foi derrubada por um golpe militar que instituiu a República. A elite agrária que antes dava sustentação ao Império, especialmente os cafeicultores do Oeste Paulista, aderiu ao movimento republicano ou não se opôs a ele principalmente porque:
desejava um governo mais centralizado, pois considerava que D. Pedro II dava autonomia excessiva às províncias.
foi convencida pelos militares de que a República traria mais estabilidade política e social para o país.
buscava implementar uma reforma agrária para distribuir terras aos imigrantes, projeto barrado pelo Imperador.
estava insatisfeita com a abolição da escravatura, realizada em 1888 sem que os proprietários de escravos fossem indenizados.
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A abolição da escravatura, concretizada com a Lei Áurea em 13 de maio de 1888, foi o golpe final na sustentação do Império. A elite agrária, especialmente a mais tradicionalista, sentiu-se traída pelo governo por não ter recebido nenhuma indenização pela perda de sua 'propriedade'. Esse ressentimento fez com que esse grupo, que era a principal base de apoio da monarquia, retirasse seu suporte ou aderisse ativamente à causa republicana, deixando o Imperador isolado. Ficaram conhecidos como os 'republicanos do 14 de maio'.
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