A figura do 'coronel', chefe político local, teve sua origem e consolidação durante o Império, especialmente a partir da criação da:
Intendência Geral de Polícia, sendo os 'coronéis' os delegados responsáveis pela ordem pública nas capitais.
Marinha de Guerra, pois os 'coronéis' eram os comandantes dos navios que patrulhavam a costa.
Guarda Nacional, na qual os grandes proprietários de terra recebiam patentes de oficiais (como a de coronel) e comandavam a força armada local.
Academia Brasileira de Letras, onde os 'coronéis' eram os intelectuais que defendiam os interesses da monarquia.
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O 'coronelismo', fenômeno que marcaria a República Velha, tem suas raízes na Guarda Nacional, criada no Período Regencial. Os grandes fazendeiros, que eram a elite econômica e social, recebiam do governo as patentes de comando dessa força paramilitar, sendo a de coronel a mais alta. Isso lhes conferia poder militar e político em sua região, permitindo-lhes controlar as eleições, reprimir opositores e manter a ordem social de acordo com seus interesses, consolidando o poder local nas mãos de uma oligarquia.
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