A 'Questão Christie' (1862-1865), um sério incidente diplomático entre o Brasil e a Grã-Bretanha, foi desencadeada por uma série de atritos, mas sua resolução e o subsequente rompimento de relações revelaram:
uma postura de afirmação da soberania nacional por parte do governo de D. Pedro II, que se recusou a ceder às pressões do embaixador britânico.
a fraqueza da marinha brasileira, que foi completamente destruída pela esquadra britânica na Baía de Guanabara.
a total submissão do Império brasileiro aos interesses britânicos, aceitando todas as imposições sem contestação.
uma aliança militar imediata entre o Brasil e a França para combater a hegemonia inglesa no Atlântico Sul.
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Apesar da enorme pressão e das ações de retaliação da Grã-Bretanha, que incluíram o aprisionamento de navios mercantes brasileiros, o governo imperial, apoiado pela opinião pública, adotou uma postura firme. O Brasil não cedeu às exigências consideradas humilhantes do embaixador William Christie e, após um laudo arbitral internacional favorável ao Brasil, foi o próprio D. Pedro II quem rompeu relações diplomáticas com a potência inglesa, num gesto de afirmação da soberania nacional.
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