A mão de obra feminina, tanto de mulheres livres pobres quanto de escravizadas, foi fundamental para a economia urbana do Brasil Império. Elas atuavam predominantemente como:
altas funcionárias do governo, ocupando cargos de confiança nos ministérios e no Conselho de Estado.
vendedoras ambulantes (as 'negras de ganho'), quituteiras, lavadeiras, fiandeiras e trabalhadoras domésticas.
comandantes da Guarda Nacional, responsáveis pela segurança e ordem nas cidades.
advogadas e médicas, profissões que foram abertas às mulheres logo após a Independência.
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Enquanto a elite feminina era restrita ao espaço doméstico, as mulheres das camadas populares, livres e escravas, tinham uma presença vital na economia das cidades. Elas circulavam pelas ruas como vendedoras de alimentos e produtos diversos (as 'ganhadeiras'), trabalhavam em serviços essenciais como lavagem de roupa e costura, e formavam a base do trabalho doméstico nas casas das famílias mais ricas, sendo uma engrenagem essencial da vida urbana.
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