A economia do Império, apesar de sua base agroexportadora, viu um pequeno surto de desenvolvimento industrial e de serviços entre 1850 e 1860, conhecido como a 'Era Mauá'. Esse surto foi possibilitado, em grande parte, pela:
política de empréstimos a juro zero oferecida pelo governo imperial a todos que quisessem abrir uma indústria.
abolição da escravatura, que criou um grande mercado consumidor formado por ex-escravos assalariados.
liberação de capitais resultante do fim do tráfico negreiro em 1850, que foram investidos em outros setores.
descoberta de grandes reservas de petróleo no litoral do Rio de Janeiro, que impulsionou a indústria.
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A Lei Eusébio de Queirós (1850), ao extinguir o tráfico de escravos, teve um impacto econômico crucial. Os enormes volumes de capital que antes eram empregados na compra e venda de africanos ficaram 'ociosos'. Empresários como o Barão de Mauá canalizaram esses recursos para novos investimentos, como a construção das primeiras ferrovias, a criação de bancos, companhias de navegação, iluminação a gás e algumas fábricas, promovendo um breve, mas significativo, período de modernização e diversificação econômica.
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