A campanha abolicionista, em sua fase final na década de 1880, radicalizou suas ações. Uma das práticas que se tornou comum e que minou a autoridade dos senhores de escravos foi:
o pedido formal de asilo político de escravos nas embaixadas de países europeus que já haviam abolido a escravidão.
a fuga em massa de escravizados das fazendas, muitas vezes com o auxílio de ativistas abolicionistas (os 'caifazes') que os escondiam em quilombos urbanos.
a compra de todos os escravos do país por um fundo internacional financiado pela Inglaterra, que depois os libertava.
a recusa dos padres em batizar os filhos de escravos, como forma de pressão religiosa sobre os senhores de engenho.
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Na década de 1880, o movimento abolicionista passou a incentivar e organizar ativamente a desobediência civil e a fuga de escravos. Ativistas como os 'caifazes' de São Paulo invadiam fazendas, promoviam fugas em massa e davam abrigo aos fugitivos em cidades como Santos, que abrigavam quilombos urbanos e se recusavam a devolver os escravos. Essa tática desorganizou a produção nas fazendas e tornou o controle sobre a 'escravaria' praticamente impossível, acelerando o colapso do sistema e a necessidade de uma solução legal definitiva.
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