No final do Império, a 'Questão Militar' agravou a crise política que culminou na Proclamação da República. Esse atrito entre o Exército e o governo monárquico foi intensificado quando:
altos oficiais do Exército foram acusados de planejar um golpe para restaurar a monarquia em Portugal com o apoio de D. Pedro II.
D. Pedro II proibiu que oficiais do Exército se manifestassem politicamente na imprensa sem prévia autorização do Ministro da Guerra.
o Imperador decidiu intervir diretamente na Escola Militar da Praia Vermelha, centro de difusão de ideias positivistas, para proibir o ensino de matemática.
o governo se recusou a aumentar os salários dos militares, que eram considerados baixos em comparação com os de outros funcionários públicos.
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Após a Guerra do Paraguai, o Exército ganhou força política e seus oficiais, influenciados pelo positivismo, passaram a se manifestar publicamente sobre assuntos nacionais. O governo imperial, buscando conter essa politização, proibiu tais manifestações na imprensa. Essa medida foi vista pelos militares como uma afronta à sua honra e liberdade, gerando uma série de incidentes de insubordinação que minaram a autoridade do governo e fortaleceram a aliança entre o Exército e os republicanos.
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