O desenvolvimento do Oeste Paulista como nova fronteira do café no século XIX diferenciou-se da tradicional lavoura do Vale do Paraíba em um aspecto fundamental:
o Oeste Paulista se recusou a usar o trabalho escravo desde o início, baseando sua produção exclusivamente na mão de obra livre.
enquanto o Vale do Paraíba utilizava técnicas rudimentares e esgotava o solo, o Oeste Paulista adotou inovações, como o uso de máquinas e a transição para o trabalho assalariado.
a elite do Oeste Paulista era formada por nobres portugueses, enquanto a do Vale era composta por brasileiros de origem humilde.
o café do Oeste Paulista era de qualidade inferior e voltado apenas para o mercado interno, enquanto o do Vale era exportado.
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A elite cafeeira do Oeste Paulista tinha uma mentalidade mais empresarial e moderna em comparação com os 'barões' do Vale do Paraíba. Eles investiram em tecnologia (máquinas de beneficiamento), em infraestrutura (ferrovias para escoar a produção) e foram pioneiros na transição para o trabalho livre com a imigração, enquanto o Vale permaneceu mais apegado a técnicas tradicionais e ao trabalho escravo até o fim, o que levou ao rápido esgotamento de suas terras ('cidades mortas').
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