A Lei dos Sexagenários (1885), também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, é frequentemente vista como uma medida abolicionista ineficaz. A principal crítica a essa lei reside no fato de que ela:
abolia a escravidão somente nas áreas urbanas, mantendo o trabalho cativo intacto nas grandes propriedades rurais.
concedia a liberdade, mas obrigava os libertos a permanecerem na mesma província por dez anos, limitando sua mobilidade.
foi vetada pelo Imperador por pressão dos cafeicultores, nunca chegando a entrar em vigor de fato.
libertava os escravizados apenas aos 65 anos de idade, uma idade que poucos atingiam, e ainda exigia uma indenização em trabalho.
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A Lei dos Sexagenários libertava os escravizados que completassem 60 anos (e não 65, como diz a alternativa A, mas a lógica se mantém). No entanto, a expectativa de vida de um escravizado era baixíssima, e poucos chegavam a essa idade em condições de usufruir da liberdade. Além disso, a lei previa que, como forma de indenização ao seu proprietário, o liberto deveria prestar mais três anos de trabalho ou pagar uma quantia em dinheiro, o que tornava a liberdade ainda mais restrita e tardia.
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