Durante o Segundo Reinado, D. Pedro II cultivou a imagem de um monarca intelectual e patrono das artes e das ciências. Essa postura contribuiu para:
aumentar a oposição ao seu governo, pois a elite agrária via essas atividades como um desperdício de tempo e dinheiro.
garantir a estabilidade política e legitimar o poder imperial, projetando uma imagem de modernidade e civilização para o Brasil no exterior.
provocar um conflito direto com a Igreja Católica, que era contra o avanço do conhecimento científico.
transformar o Brasil em uma potência científica mundial, superando os países europeus em inovação tecnológica.
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A imagem de D. Pedro II como um imperador culto, amigo de cientistas como Pasteur e inventor como Graham Bell, foi uma importante ferramenta política. Internamente, ajudava a legitimar seu poder, colocando-o acima das disputas partidárias como um guia sábio para a nação. Externamente, projetava uma imagem positiva do Brasil, mostrando-o não como um país 'bárbaro' e escravista, mas como uma monarquia civilizada nos trópicos, em sintonia com o progresso e a cultura europeia.
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