A Lei Eusébio de Queirós, promulgada em 1850, representou um marco no processo de abolição da escravatura no Brasil. Seu impacto imediato mais significativo na economia do Segundo Reinado foi:
a substituição imediata e em massa do trabalho escravo pelo trabalho assalariado de imigrantes europeus em todas as lavouras.
a libertação automática de todos os escravizados nascidos no Brasil, iniciando uma crise de mão de obra nas fazendas.
a diminuição drástica do preço dos escravizados no mercado interno, tornando a posse de cativos acessível a pequenos proprietários.
o redirecionamento de capitais que antes eram usados no tráfico negreiro para outros setores, como a indústria e os serviços urbanos.
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Ao proibir definitivamente o tráfico transatlântico de escravizados, a Lei Eusébio de Queirós liberou uma enorme quantidade de capital que era investida nesse comércio. Esses recursos foram, em grande parte, reinvestidos em outras atividades econômicas, como a modernização de cidades, a construção de ferrovias, a criação de bancos e o surgimento de algumas indústrias, no período que ficou conhecido como a 'Era Mauá'.
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