A 'Questão Religiosa', um dos pilares da crise do Império, teve início quando bispos brasileiros, seguindo ordens do Papa Pio IX, decidiram punir irmandades religiosas que mantinham maçons entre seus membros. A reação do governo de D. Pedro II, baseada no regime do padroado, foi de:
prender os bispos que desafiaram a autoridade do Estado, pois, sob o padroado, as ordens papais só valiam no Brasil com a aprovação (beneplácito) do Imperador.
apoiar incondicionalmente os bispos, rompendo relações com a maçonaria e expulsando-os de cargos públicos.
solicitar a intervenção do Papa para mediar o conflito, enviando uma comitiva diplomática ao Vaticano.
manter-se neutro, declarando que o Estado era laico e não interferiria em assuntos internos da Igreja.
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O regime do padroado, herdado de Portugal, submetia a Igreja Católica ao Estado brasileiro. Uma de suas regras era o 'beneplácito régio', que condicionava a validade de uma bula papal no Brasil à aprovação do Imperador. Como a bula que proibia os maçons não havia recebido o beneplácito, D. Pedro II considerou a atitude dos bispos um ato de desobediência e crime contra o Estado, ordenando sua prisão. Este ato gerou uma grave crise, fazendo com que a Igreja retirasse seu apoio ao Império.
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