A Revolta dos Quebra-Quilos (1874), ocorrida no Nordeste, foi um motim popular contra a imposição de novas políticas pelo governo imperial. O estopim da revolta foi a:
obrigatoriedade do alistamento militar para a Guerra do Paraguai, que já havia terminado.
proibição da produção e venda de cachaça, como parte de uma campanha moralista do governo.
introdução de um novo sistema de pesos e medidas, o sistema métrico decimal, que substituía as antigas unidades e gerava desconfiança nos comerciantes e na população.
decisão de separar a Igreja do Estado, o que foi visto pela população rural como um ataque à religião.
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A revolta teve múltiplas causas, incluindo o descontentamento com o recrutamento militar e com a maçonaria (ligada à Questão Religiosa). No entanto, o fator que deu nome e unidade ao movimento foi a ordem do governo imperial de padronizar os pesos e medidas, adotando o sistema métrico (metro, quilo, litro). A população rural e os pequenos comerciantes, acostumados com medidas tradicionais (braça, légua, alqueire), viram a mudança com desconfiança, suspeitando que seria uma forma de os fiscais e grandes comerciantes os enganarem. A revolta consistia em invadir as vilas e quebrar os novos 'quilos' e 'metros'.
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