O Barão de Mauá foi uma figura emblemática do surto de modernização econômica do Segundo Reinado. Suas iniciativas, no entanto, enfrentaram forte oposição de setores da elite brasileira, principalmente porque:
Mauá defendia abertamente a Proclamação da República e financiava grupos políticos de oposição a D. Pedro II.
ele se recusava a utilizar mão de obra escrava em seus empreendimentos, dependendo exclusivamente de trabalhadores europeus assalariados.
suas atividades (bancos, ferrovias, indústria) representavam um modelo econômico baseado no capitalismo financeiro e industrial, que se chocava com a mentalidade agrária e escravista dominante.
seus investimentos se concentravam exclusivamente na produção de café, competindo diretamente com os barões do Vale do Paraíba.
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Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, era um visionário cujos negócios abrangiam bancos, companhias de gás, navegação e ferrovias. Esse modelo de desenvolvimento, baseado no crédito, na indústria e no capital financeiro, entrava em conflito direto com a mentalidade da elite agrária tradicional, cuja riqueza e poder se baseavam na terra e no trabalho escravo. Essa elite via as ideias e as práticas de Mauá com desconfiança e, por vezes, hostilidade.
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