O processo de Independência do Brasil, culminado em 1822, pode ser considerado, em grande medida, um arranjo político das elites. Uma evidência que sustenta essa interpretação é a:
profunda transformação na estrutura social e econômica do país, com a abolição da escravidão e a reforma agrária.
ampla participação popular no processo, com a liderança de camponeses e artesãos que impuseram uma pauta de reivindicações sociais.
adoção imediata de um regime republicano federalista, inspirado na independência dos Estados Unidos.
manutenção da monarquia como forma de governo e a continuidade da escravidão e do latifúndio como bases da economia.
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A Independência do Brasil foi liderada pela elite agrária (aristocracia rural) e por D. Pedro I. O objetivo principal era garantir a liberdade comercial e a autonomia política sem que houvesse grandes rupturas na ordem social e econômica. Por isso, o Brasil se tornou uma monarquia (e não uma república, como seus vizinhos), manteve a escravidão como base da mão de obra e a estrutura agrária concentrada no latifúndio. Foi uma revolução política conservadora.
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