A diversão é o prolongamento do trabalho sob o capitalismo tardio. Ela é procurada por quem quer escapar ao processo de trabalho mecanizado para se pôr de novo em condições de enfrentá-lo. Mas, ao mesmo tempo, a mecanização atingiu um tal poderio sobre a pessoa em seu lazer e sobre a sua felicidade, ela determina tão profundamente a fabricação das mercadorias destinadas à diversão que essa pessoa não pode mais perceber outra coisa senão as cópias que reproduzem o próprio processo de trabalho…
ADORNO, T; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar 1997.
No texto, o tempo livre é concebido como
consumo de produtos culturais e elaborados no mesmo sistema produtivo do capitalismo
forma de realizar as diversas potencialidades da natureza humana.
alternativa para equilibrar tensões psicológicas do dia a dia.
promoção da satisfação de necessidades artificiais.
mecanismo de organização do ócio e do prazer.
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Pese benefícios sociais/econômicos e impactos físicos/bióticos. Uma decisão responsável exige comprovar necessidade, realizar estudos de impacto (EIA/RIMA), prever mitigação/compensação e monitoramento; essa racionalidade está expressa em “consumo de produtos culturais e elaborados no mesmo sistema produtivo do capitalismo”. Erros comuns: supor reversão fácil de impactos, ignorar licenciamento/mitigação, reduzir decisões a fator único (apenas econômico ou apenas ambiental).
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