Texto I
Texto I
SEGALL, L. Eternos caminhantes. Óleo sobre tela, 138 x 184 cm. Museu Lasar Segall. IbramMinc. São Paulo, 1919.
Texto II
Em 1933, a obra Eternos caminhantes ingressou em uma das primeiras edições das exposições de Arte Degenerada, promovida por membros do partido nazista alemão. Nos anos seguintes, ela voltaria a ser exibida na mostra denominada Exposição da Vergonha, promovida por pequenos grupos abastados. Em 1937, essa obra foi confiscada pelo Ministério da Propaganda daquele país, na grande ação nacional-socialista contra a “Arte Degenerada”.
SCHWARTZ, J. Perseguição à Arte Moderna em tempos de amarra São Paulo: Museu Lasar Segall, 2018 (adaptado)
Quase cinquenta obras de Lasar Segall foram confiscadas pelo regime totalitário alemão na primeira metade do século XX, entre elas a obra Eternos caminhantes, considerada degenerada por
representar uma estética tida como inconveniente para o ideário político vigente.
manifestar um posicionamento político-cultural concebido por grupos de oposição.
expressar a cultura artística por meio da representação parcial do corpo humano.
apresentar uma composição que antecipa o imaginário artístico germânico.
estimular discussões sobre o papel da arte na construção coletiva de cultura.
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Considere o sistema simbólico, a organização social e as relações de poder do grupo; evite reducionismos biológicos/econômicos. A leitura que se ancorar nesses referenciais corresponde a “representar uma estética tida como inconveniente para o ideário político vigente.”. Erros comuns: projetar valores externos, biologizar fenômenos culturais, ou ignorar o ponto de vista do grupo.
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