Ed Mort só vai Mort.
Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta. Tenho um escritório numa galeria de Copacabana entre um fliperama e uma loja de carimbos. Dá só para o essencial, um telefone mudo e um cinzeiro. Mas insisto numa mesa e numa cadeira. Apesar do protesto das baratas. Elas não vencerão. Comprei um jogo de máscaras. No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar dos credores. Outro dia entrei na sala e vi a cara do King Kong andando pelo chão. As baratas estavam roubando as máscaras. Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal. O jornal era novo, tinha só uma semana. Mas elas levaram a agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco. Meu último caso fora com a funcionária do Erótica, a primeira ótica da cidade com balconista topless. Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.
VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias. Porto Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).
Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente construído por uma
segmentação de enunciados baseada na descrição dos hábitos do personagem.
ordenação dos constituintes oracionais na qual se destaca o núcleo verbal.
estrutura composicional caracterizada pelo arranjo singular dos períodos.
sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.
seleção lexical na qual predominam informações redundantes.
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Analise espécies, estado físico e condições do meio. Em equilíbrio, use Le Châtelier para prever o deslocamento; se a questão tratar de reatividade, compare potenciais/redox ou força ácida; para solubilidade/precipitação, considere o Kps e a natureza dos íons. Sob esses critérios, a conclusão compatível é “sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.”. Erros comuns: inverter sentido do equilíbrio (Le Châtelier), confundir ácido/base, desprezar solubilidade, ou ignorar potenciais de redução e cinética.
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