Xilogravura, 1869. O indígena, representando o Império, coroa com louros o monarca.
Xilogravura, 1869. O indígena, representando o Império, coroa com louros o monarca.
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era
exaltar o modelo absolutista e despótico.
valorizar a mestiçagem africana e nativa.
reduzir a participação democrática e popular.
mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.
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Reconheça o gênero e o propósito comunicativo; avalie coesão (referenciação e conectores) e correções essenciais de norma. A única opção que preserva o sentido e o registro adequados é “obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.”. Erros comuns: inadequação de registro, quebra de coesão, vícios de regência/concordância, ou deslocamento de sentido.
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